**Vida de gado**
A cidade cresce e se esparrama,
levando o povo para as bordas,
e ele de madrugada acorda,
pra ir ao trabalho distante,
e se por acaso encontrar uma amante,
tem que sair um dia antes,
pra beijar a sua amada,
e se não conseguir,
deixará a vida escoar pelos dedos,e,
guardará seus segredos nos medos que,
sempre sentiu,
e pela ultima vez sorriu,
dando adeus aos amados,
e um dedo em riste aos safados,
que o fizeram triste e,
o mandaram pro cemitério afastado,
longe,bem longe,
do mundo abastado.
quinta-feira, 15 de junho de 2017
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
**O TOLO**
Sou tolo,
morro de amor,
só os tolos morrem de amor,
os outros morrem de dor.
Sou tolo,
morro um pouco a cada morte,
mas, com sorte,vivo mais,
os outros morrem só suas mortes,
mas, sem sorte,morrem logo mais,
Sou tolo,
morro um pouco a cada dor,
mas,gosto mesmo é de morrer de amor.
Jorge Domingos de Oliveira
blogdotiosao.blogspot.com
morro de amor,
só os tolos morrem de amor,
os outros morrem de dor.
Sou tolo,
morro um pouco a cada morte,
mas, com sorte,vivo mais,
os outros morrem só suas mortes,
mas, sem sorte,morrem logo mais,
Sou tolo,
morro um pouco a cada dor,
mas,gosto mesmo é de morrer de amor.
Jorge Domingos de Oliveira
blogdotiosao.blogspot.com
domingo, 13 de dezembro de 2015
**TER QUE VIVER**
Ter que viver
Não sinto o vento,
não prevejo a morte,
toda vez que tento,
me falta a tal sorte,
é difícil acreditar,
que a vida acaba nessa,
e que com pressa cessa,
mesmo na minha alma calma,
que não foi ainda,
mas sei que finda,
a qualquer hora,
agora,no centro entre beiras,
nas águas das ribeiras,
sou pura contradição,
não acredito em Deus,
mas peço em oração.
proteção a mim e família,
mesmo sendo em vão,
hoje sei que viver é preciso,
estando no primeiro inciso,
da minha constituição.
Não sinto o vento,
não prevejo a morte,
toda vez que tento,
me falta a tal sorte,
é difícil acreditar,
que a vida acaba nessa,
e que com pressa cessa,
mesmo na minha alma calma,
que não foi ainda,
mas sei que finda,
a qualquer hora,
agora,no centro entre beiras,
nas águas das ribeiras,
sou pura contradição,
não acredito em Deus,
mas peço em oração.
proteção a mim e família,
mesmo sendo em vão,
hoje sei que viver é preciso,
estando no primeiro inciso,
da minha constituição.
domingo, 22 de novembro de 2015
**UM CÉU PRA NÓS**
Um céu pra nós
Não acredito que haja,
mas torço que tenha,
um céu só pra gente,
um lugar permanente,
assim como o sangue é a tinta da vida,
é o alimento da vida no ventre,
quero renascer entre os entes,
que agora tenho por hora,
quero os amigos antigos e novos,
numa vida só de ida,
mas boa que la se repita,
e longa que se acredita,
ser eterna.
Não acredito que haja,
mas torço que tenha,
um céu só pra gente,
um lugar permanente,
assim como o sangue é a tinta da vida,
é o alimento da vida no ventre,
quero renascer entre os entes,
que agora tenho por hora,
quero os amigos antigos e novos,
numa vida só de ida,
mas boa que la se repita,
e longa que se acredita,
ser eterna.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
*AMOR VERDADEIRO**
Amor verdadeiro
Um sorriso incontido no rosto,
um gosto pela vida cabida,
um lindo passo,
no fácil enlaço,
com o moço que ouço,
a voz na ultima entonação,
cantando a canção mais calma do mundo,
o fundo do seu coração encantado,
aberto e certo pro amor adocicado,
no fim da dor pequena,
que acena pra felicidade,
a sua idade avançando no tempo,
mas a tempo de amar,
o amor verdadeiro.
Um sorriso incontido no rosto,
um gosto pela vida cabida,
um lindo passo,
no fácil enlaço,
com o moço que ouço,
a voz na ultima entonação,
cantando a canção mais calma do mundo,
o fundo do seu coração encantado,
aberto e certo pro amor adocicado,
no fim da dor pequena,
que acena pra felicidade,
a sua idade avançando no tempo,
mas a tempo de amar,
o amor verdadeiro.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
**ASSIM É ASSIM SERÁ**
Assim é assim será
Quando descobri que esquinas
foram feitas para serem viradas,
os passos andados,
o destino seguir,
ao lugar desejado,
já era tarde,
havia ultrapassado a linha,
vi monstros onde não tinha,
e tive apenas alguns segundos
pra chegar ao novo mundo,
o mundo dos loucos,
que por pouco não escapei,
que pena que não evitei,
agora serei assim,
e que Deus me conduza bem,
até que eu chegue ao fim.
Quando descobri que esquinas
foram feitas para serem viradas,
os passos andados,
o destino seguir,
ao lugar desejado,
já era tarde,
havia ultrapassado a linha,
vi monstros onde não tinha,
e tive apenas alguns segundos
pra chegar ao novo mundo,
o mundo dos loucos,
que por pouco não escapei,
que pena que não evitei,
agora serei assim,
e que Deus me conduza bem,
até que eu chegue ao fim.
domingo, 2 de agosto de 2015
**AS DUVIDAS NO FIM DO JOÃO**
As dúvidas no fim do João
Quantos passos já dei?
Quantos ainda darei?
pra chegar a conclusão,
terei sido o prego?
Ou terei sido a mão?
O pau ou o chão?
Enterrado ou não?
O santo ou o ladrão?
A morte ou a ressurreição?
Ao lado de gente,
da vida de cão,
a sombra no escuro,
que não passa no muro,
mas fere João,
o lado demente da depressão,
o defeito ou a solução?
o plano ou o cume,
o olor ou o estrume,
na plantação?
O homem ungido,
o único animal a ser punido,
por crimes cometidos?
assim meu corpo será servido,
numa desnecessária oração.
e sem saber o quão,
morro eu,
morro João
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